Sou amante da desgraça. Sou o medo da virgem diante do objeto fálico. Sou e nada mais serei.
Amei várias Samantas, algumas Carolinas e várias Marias. E diante da balconista da padaria as vejo coberta de açúcar.
Aos poucos, a cada mordida, sinto o ciúme, as moscas que pousaram e o leite desperdiçado.
Em cada mordida sinto o gosto amargo de tê-las.
Beijei-as e nada senti, pois acima do doce estava um amor calórico que me enojava.
Amei algumas Talitas, e estas me pareceram saudáveis. Em cada fibra um gosto de tabaco amargo. Estas eu amei como adolescente em cima de uma revista pornô. Dentro da revista, em cima de conteúdos cansados, eu me cansei. Nada para me fazer querer. Mas mesmo assim amei.
Depois vieram as Marianas que com grande amor as cultivei. Era jardineiro. Era cuidador. Mas me elas não me queriam. Eram tantas bailarinas em meu jardim que não acompanhei os movimentos gritantes e ao mesmo tempo tão leves. Perdi-me e perdido fugi.
Sobraram-me as violinistas que como bolhas de sabão estouraram no primeiro contato com meus dedos obscenos. No fim, nada cultivei, pois nada realmente amei, além de uma doença de que nada terei além deste cigarro que carrego entre meus lábios.
Amei várias Samantas, algumas Carolinas e várias Marias. E diante da balconista da padaria as vejo coberta de açúcar.
Aos poucos, a cada mordida, sinto o ciúme, as moscas que pousaram e o leite desperdiçado.
Em cada mordida sinto o gosto amargo de tê-las.
Beijei-as e nada senti, pois acima do doce estava um amor calórico que me enojava.
Amei algumas Talitas, e estas me pareceram saudáveis. Em cada fibra um gosto de tabaco amargo. Estas eu amei como adolescente em cima de uma revista pornô. Dentro da revista, em cima de conteúdos cansados, eu me cansei. Nada para me fazer querer. Mas mesmo assim amei.
Depois vieram as Marianas que com grande amor as cultivei. Era jardineiro. Era cuidador. Mas me elas não me queriam. Eram tantas bailarinas em meu jardim que não acompanhei os movimentos gritantes e ao mesmo tempo tão leves. Perdi-me e perdido fugi.
Sobraram-me as violinistas que como bolhas de sabão estouraram no primeiro contato com meus dedos obscenos. No fim, nada cultivei, pois nada realmente amei, além de uma doença de que nada terei além deste cigarro que carrego entre meus lábios.