sábado, 30 de janeiro de 2010

"Acredito que não tenha sorte nos amores. Quando são interessantes massacram minha confiabilidade, quando são perfeitos me massacram com o cotidiano enfadonho." Marks William
Nunca estive tão amargo, e ai que vejo a ironia feminina.
(prostitutas brancas passam e não ligam para meu código fálico)
Neste momento a embriagues me toma.
As palavras não buscam rima.
A nostalgia me compromete numa solidão de adolescente pronto a sujar as mãos com fluidos pecaminosos
(assim dizia a religião dogmática de quinta).

Conhaque no copo, cerveja fria, vinho aberto e duas carteiras de cigarro.

Lá está... Toda pomposa com o pó branco embaixo dos braços.
Maldita menina que antes da Crisma cuspia naftalina.
Lá está... A Senhora imbecilidade fumando ópio no quintal da vizinha.
Maldita menina que antes da comunhão enfiava a mão nas próprias fibras.

Injuriado me encontro em brasas
Desgostado com etanol entre os lábios
Inútil diante este vicio que te contamina longe da minha argila
Grito a frescura do hálito e não espero contradição

Vá! Apaga o cigarro
Cheire o medo que se encontra por baixo dos amores
Cheire a porcaria que se encontra na porcelana do vaso
Cheire o branco que não combina com a pele escura que absorvo
Cheire a canela longe dos meus pratos.
Apenas cheire... E sorria.

fui a escoria
fui a PORRA do coringa que se contaminou com a amante suicida.

segunda-feira, 11 de janeiro de 2010

Para Juliana

Renegar o passado ou fazer dos erros uma trajetória de beijos [...]
O lápis rabisca os contornos, num ritmo de criança peralta... O lápis atinge o sentido da escrita, a essência se perde nos prazeres de lábios molhados. Eu a vi, percebi os contrastes, dissipei a cachaça em cálices trincados, mesmo assim bebi, gostei, amei...
estava ali para ser amado!
Conquistar! "in vino veritas est". A verdade está no vinho. Unicamente no vinho
Isto é celebrar.
Celebrar uma grande paixão de contos de fadas... Achei que fadas não existissem
Mas estão por aí
para alegrar minha partida numa rima mais sensata e divertida.
Você! Meu pedaço de nostalgia... De sonhos absurdos. De meninices perdidas.