O livro me consome.
Rasgou meus vestidos, desgastou meus sapatos e tirou todo o batom dos meus lábios.
O personagem dentro de mim cresce a cada dia,
deixo de existir, deixo as calças amarelas em outra cerca,
em outro mundo que pertence apenas aos vizinhos
(nada de Noel ou Mariana)
Alicia vive enquanto Antonia morre.
O livro segue um rumo desconexo,
sem meus dedos, sem minha nicotina embaixo da unha.
Temo a jazida que diz meu verdadeiro nome.
Bebida!
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