sexta-feira, 17 de setembro de 2010

O livro me consome.

Rasgou meus vestidos, desgastou meus sapatos e tirou todo o batom dos meus lábios.

O personagem dentro de mim cresce a cada dia,

deixo de existir, deixo as calças amarelas em outra cerca,

em outro mundo que pertence apenas aos vizinhos

(nada de Noel ou Mariana)

Alicia vive enquanto Antonia morre.

O livro segue um rumo desconexo,

sem meus dedos, sem minha nicotina embaixo da unha.

Temo a jazida que diz meu verdadeiro nome.

Bebida!

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