sexta-feira, 25 de janeiro de 2008

Intervalo

Hoje!
Aniversário dos carrascos.

Parabéns aos maus-tratos!
Fui xingado!
Por homens Macabros.
Hilários.
Divertidos!
Sarcásticos.


As horas contam palmas, palmas, palmas.
Os anos passam longe, tão longe, longe.

Vi os cabelos do poeta se perderem no outono
Junto às folhas dispersas do campo. Era velho! "Hermético”.
Os braços se alojaram na gravidade; suspensos às 6: 30 da noite.
O poeta no alcance, sem gritos, sem liberdade. Mendigado à idade.
Gritante!

"Maldito o dia que nasci! Que o ventre de minha fosse meu túmulo" Jeremias

Marks William - Aniversário: 25 de janeiro - Dia em que Virginia Woolf Nasceu

quarta-feira, 23 de janeiro de 2008

Crica.

Briga minha!
Tapa na cara.
Xingamento compulsivo de ataques epiléticos
Melodia minha. Sol! Fá! Ré!
A substancia nunca foi química.
Saudades.
Dos risos. Do carinho. Do medo.
Medo? De perdê-la inteira, primeiro os braços, os olhos e os dedos.
hahaha
Sem exagero!
Canibalismo!Como assim? Não sei...
É a loucura das palavras para descrevê-la. Lê-la. Tê-la.
Entre meus braços o suor de seus carinhos quase eternos, pertos, SÉRIOS!
Bate. Bate. Ama. Lixa! Lixadores de amores... [Gargalhada – MATA]

Marks William

sexta-feira, 18 de janeiro de 2008

Alma!

O Nariz sangrou [...]
Por baixo dos panos um restinho de festejo.
Uma brincadeira dos deuses.
Uma mera “pegada” cheia de beijos.
Sorri o sangrar!
Matar!
Adoentar!
A brincadeira se estendeu,
amortalhou-se em virtude dos desejos.
O velho na cama com poucos dentes.
Mente em virtude dos belos moços que se entende.
O velho na cama doente;
Vi matar a fé,
O desejo,
A mente.
Queria vê-lo jovem uma única vez. Com copos de pinga na mão e o cheiro de cocaína no chão. Queria vê-lo esperto. Alegre.
[...]
Com sua batida apimentada de saravá de sábado à noite.

O velho morreria,
Mas comprei sua alma por uma “mixaria” de vida
vendi a minha ao demônio em troca de sua mentira! O velho viveu, “porém” eu morri (sem minha alma de poeta em fria.)
Para Adalberto - Ex mundo.

segunda-feira, 7 de janeiro de 2008

Marcas!

É o respingo de café na cortina.
Alimentado pelas crenças de uma mendiga.
Letras... Palavras [...] Rabiscos! Desgaste!
Cortina rasgada Feita de saia de menina.
Nos lábios a marca de cigarro que fingiu uma sina.
Bate...
Chuta...
Carne preta...
Cara... Fresca...

Foi loucura por baixo da saia que o poeta encontrou a malicia feminina.
O Barulho do relógio com suas batidas [...]
TIC TAC TIC TAC TIC TAC TIC TAC TIC TAC TIC TAC
Encontrado perdido, esquecido no devaneio de mil lápis crespos.
Não foi Clarice, Cecília e nem Virginia,
Foi maldição de um poeta descrente com a vida.
Rima pobre. Substantivo. Risco. Adjetivo.
Não passou pela mente uma métrica rica.
Ódio da gramática entre a cortina, não foi apenas café.
Foi mão que lava mão na crista de uma mendiga!


Marks William