segunda-feira, 25 de maio de 2009

23 h 48

Eu quero desistir de mim.
Olhei os sapatos e estavam sem cadarços.
Sem cadarços
Sem cadarços
Sem cadarços
Eu desisto nos instantes que nunca vivi.

Um comentário:

Fred Mello disse...

Fico sempre muito contente de ler um novo texto seu, mesmo sem saber o real estopim que o originou. Mesmo nos períodos sombrios, a produção intelectual não deve ser deixada de lado. Se quiser realmente ser mais do que um arremedo de ser humano, não pare jamais de exteriorizar seus pensamentos. Você sempre será o meu poeta. Grande abraço!