Passar-se por tolo é uma maneira sábia de esconder as lágrimas que somente a madruga pode suportar.
Eu vi risos. Gargalhadas!
Fui o fetiche de alguém? Algum pensamento obsceno?
Eu fui a risada alheia. O grito constrangido e o beijo machucado. Não me dariam liberdade pra amar. O Rei me olharia e diria: Bobo! Dance. E eu dancei tantas músicas de mim. O Rei novamente diria: Bobo! Dance.
Levantei do lugar inexistente. Atravessei o gramado e corri.
Tão desistido!