domingo, 31 de julho de 2011

Nada mais que um Bobo da Corte.

Por trás do bobo da corte há um choro rancoroso.
Passar-se por tolo é uma maneira sábia de esconder as lágrimas que somente a madruga pode suportar.

Eu vi risos. Gargalhadas!
Fui o fetiche de alguém? Algum pensamento obsceno?

Eu fui a risada alheia. O grito constrangido e o beijo machucado. Não me dariam liberdade pra amar. O Rei me olharia e diria: Bobo! Dance. E eu dancei tantas músicas de mim. O Rei novamente diria: Bobo! Dance.

Levantei do lugar inexistente. Atravessei o gramado e corri.

Tão desistido!

No fim um Bobo da Corte nunca será um príncipe

Marks William



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