sexta-feira, 23 de novembro de 2007

Cecília.

Sou o poeta sem cigarros.
O livro empoeirado em seus braços...
Perdido entre os beijos de Cecília,
Dentro de mil clipes enferrujados
Pregados na descoberta do dilema,
Entre mil corpos, a falta de fé sempre no meio de outros pés.
A água desceu fria.
O maldito cigarro derreteu,
O corpo cheio de contornos não enxergou
No caderno velho a última tentativa de olhares fúteis.
Olhei distante e caí. Não vi Cecília.
Caí profundamente, PROFUNDAMENTE! Ceguei Cecília.
Então o céu se perdeu em um paraíso só de ateus.
Marks William

3 comentários:

nan disse...

Seja lá quem for cecília, ela está diante de um menino carente em busca de aconchego.
O amor é o motor de nossas vidas.
"Busque-o e ele se deixará encontrar."
Torço por vc.

bjs

nancy

Intimista disse...

Cecília? Nan, Já ouviu falar de alguma escritora com este nome?

Talita Galindo disse...

Adorei!
Só.