sexta-feira, 23 de maio de 2008

Asas suicidas

Uma neblina branca encobriu a cidade.
Nós a vimos, começamos a sentir. Houve sinais. E então choveu.

Choveu corpos. Choveu poetas.
[...] Em cada rosto ensangüentado um leve sorriso.
Os corpos quebrados nas calçadas sorriam.

Apenas um homem não sorriu naquele momento.
Pois ao saltar criou asas e por cima da neblina soube voar.



7 comentários:

Unknown disse...

Achei muito interessante o seu blog. A sua cara, rss, mas original. O máximo foi a foto do Zé pilintra e da yawôs. Xeueu babá!!!!!!!!1 heheheh

Lírios, Lótus e Alecrim disse...

Interessante, pois o contrário do certo é que é o certo, a organização é o caos total,a morte é felicidade.Essa é a concepção?
Não sei não.Inteligência sei que não falta.Mas então, me responda você o que falta?Falta algo?

Raphael Primos disse...

Intenso. É o tipo de texto que tem forma, que da vontade de não acabar. A arte nos une.

Luxuriosa disse...

Eu não sei como definir o que penso e o que sinto quando leio o que vc escreve...É algo que borbulha em mim...algo que parece estar em um lugar que não conheço,mas tenho vontade de descobrir...

Anônimo disse...

Díficil seu texto, mas lírico...

brigada pela visita!
Aos poucos vou lendo mais do seu blog!

Abraço

Anônimo disse...

Ah, parei para pensar no seu comentário, e percebi que havia escrito algo q não concordo... acho que os seres pode sim, alcançar paz de espírito, pois ela é interna, desvinculada de fatos externos... Por isso, troquei paz de espírito por paz externa.

Grata!

@EugenioJose disse...

Blog com cara de Marks....revioltado e depressivo..