O tempo me vasculha... vasculhando-me!
Navalhou não apenas o corpo, mas os sentimentos. Há razão para te dizer te amo? Coma-me, mas me vomite no dia seguinte. Sem exemplos, sem disciplina... Virginia ainda me usa, usando-me naquele vestido desbotado. O cigarro ainda é o sexto dedo e a mente o inimigo que me prende nesta rede de trapaças sentimentais.
Eu vi a curva, a silhueta magra na penumbra, vi o gosto, o hálito sentido, mas não me vi.
Agora me contorço com este amigo prolixo chamado tempo. Tão abstrato e impossível de ser desenhado. Desenho que ignoro por não me entender.
sábado, 28 de abril de 2012
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